Claro que eu sei que muitos que estarão lendo ... Ficar: Relacionamento entre
duas pessoas que passa .... Agora, se eu dou para um amigo um presente.
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PEGAR, FICAR OU NAMORAR?
Pra gente tentar responder a esta pergunta, precisamos primeiro saber o que significa cada coisa. Claro que eu sei que muitos que estarão lendo este livro já sabem o significado de cada uma destas palavras. Mas o objetivo é que tenhamos a certeza de que estamos falando da mesma coisa e não de assuntos diferentes. Sem falar que, na verdade, nem todos sabem diferenciar exatamente uma das outras. Pra começar, busquei no dicionário o significado de cada palavra e veja o que eu encontrei: Para a palavra “Pegar”, no sentido que desejamos, só consegui encontrar em dicionários de gírias. http://dicionariopopular.blogspot.com.br
1. Manter relação sexual, “comer”, paquerar. http://www.dicionarioinformal.com.br/pegar/
1. Informalmente, o ato de pegar pode significar agarrar uma mulher. Não há como saber quão profundo foi o ato, já que pegar pode significar todos os níveis que uma relação pode ter, desde uns beijinhos até transar. 13
Já para a palavra “Ficar”, também não consegui encontrar um significado nos dicionários tradicionais, a não ser para o verbo “ficar”. Então, outra vez, fui procurar nos dicionários que incluem em seu conteúdo as gírias. Encontrei os seguintes significados: http://www.dicionarioinformal.com.br/relacionadas/ ficar/
Ficar: Rolo, paquera, beijo e relação. Dicionário de Gírias (encontrado no blog “Brasileiros na Alemanha”) Ficar: Relacionamento entre duas pessoas que passa um pouco da amizade, mas não chega a ser namoro. Quase antônimo de compromisso. Não tem especificação quanto ao tempo de duração. Entre os vários significados para a palavra “Namorar”, quero destacar alguns: 1 Esforçar-se para conseguir o amor de; cortejar, galantear. 2 Atrair, cativar, inspirar amor a, seduzir. 3 Andar em galanteios. 4 Tornar-se enamorado; afeiçoar-se, apaixonar-se. 5 Agradar-se, ficar encantado. Vamos destacar, dentre todos estes significados, apenas três: 14 - Roberto Caputo
Pegar: O ato de pegar pode significar agarrar uma mulher (de beijar a até mesmo transar). • É preciso lembrar que nos dias de hoje, esse verbo também se aplica ao público feminino em relação aos homens. Ficar: Quase antônimo de compromisso. Namorar: Tornar-se enamorado; afeiçoar-se, apaixonar-se. Uma coisa que fica clara para todos é que o “Namoro”, normalmente, caminha na direção de um compromisso futuro (o casamento); o “Ficar”, na verdade, não caminha em direção nenhuma, por ser um relacionamento onde não existe o compromisso, e o “Pegar” é algo que nem se pode chamar de relacionamento, pois está dentro do contexto de “usar e jogar fora”. Será que precisamos classificar um como certo e os outros como errados? Alguns diriam que sim; já outros, com certeza, diriam que não. Então, como devemos olhar para esses comportamentos, ao mesmo tempo tão distintos e tão próximos? Penso que poderíamos começar tentando entender qual o objetivo que uma pessoa tem ao se envolver com outra através de um desses tipos de “relacionamentos”. Pegar, ficar ou namorar? - 15
Em muitas ocasiões, em festas, barzinhos, casas noturnas, etc, os jovens estão pegando. Interessante que, neste caso, não há “pedidos para ficar”. Simplesmente os dois se olham de longe ou de perto, depois de alguns goles a mais de alguma bebida alcoólica e/ou energéticos, se aproximam, falam muito pouco e de repente rola um beijo, um amasso ou algo mais. Não é errado dizer que o que une os dois por alguns momentos é apenas o prazer que o corpo do outro pode proporcionar (beijos, muitos beijos, abraços, esfregação, apertos, amassos, e o “etc.”, se estiverem a fim). Mas há uma característica no “pegar” que se destaca bem do ficar e do namorar, ou seja, quem pega aceita que o outro também pegue outros ou outras, no mesmo dia e no mesmo lugar. No “pegar” não rola o ciúme ou, pelo menos, não deveria rolar. Não há compromissos, responsabilidades e nem obrigações. Quando eu pego alguém, entro nesse “relacionamento” sabendo que, na verdade, ele não existe. É comum, até mesmo entre os rapazes, haver como que uma competição para saber quem pegou mais numa mesma noite. Mas, e se dois rapazes pegarem a mesma menina na mesma noite em momentos diferentes? Nenhum problema. Faz parte. Não há culpa e nem ciúmes. 16 - Roberto Caputo
Como eu disse, não há compromisso e o sentimento que permanece entre todos é o de que ninguém é de ninguém. A conhecida “Selva”! Todo esse envolvimento se dá apenas pela busca de uma noite de diversão em meio a danças, música, bebidas e “pegadas”. A noite termina, ou, para alguns, o dia amanhece e contabiliza-se o saldo da noite, se foi positivo ou não. Agora vamos falar do “ficar”. Este, por sua vez, é um relacionamento que existe apenas na condição do “por enquanto”. - Por enquanto eu estou ficando com ela. - Ah, como eu não tô fazendo nada, eu estou ficando com ele. “Ficar” é um tipo de relacionamento onde os dois ficam juntos por um tempo, mas não há, de comum acordo, nenhum compromisso. Isso quer dizer que, apesar de estarem juntos, é “aceitável” que um dos dois, ou até mesmo os dois, peguem alguém numa festa. Alguns podem achar isso muito estranho, mas a regra é assim. Fiquei sabendo do caso de uma menina que está ficando com um rapaz e que, para ela, eles já estão namorando; no entanto, ela sabe que ele não pensa Pegar, ficar ou namorar? - 17
assim e que, se quiser, pode pegar outras meninas numa noitada. “Ficar”, também possibilita a mudança de decisão repentina sem maiores dificuldades. Se um rapaz não quer mais ficar com uma garota, simplesmente, ele parte pra outra, e vice-versa. Como não há compromisso, também não há a obrigatoriedade de se dar satisfação ao outro. Uma das coisas que quem fica deixa bem claro para o outro é que aquilo não é um namoro. Desculpe-me pela comparação, mas o que parece que acontece no “ficar” é que se está experimentando o “produto” para saber se vale a pena investir nele. Sei que alguns irão discordar dessa afirmação e que dirão com todas as letras que “ficar” é apenas curtição. Tudo bem, mas os que estão de fora não conseguem ver desta forma, porque o que veem, muitas vezes, é uma jovem com um rapaz num canto da festa, se pegando, beijando, apertando e sendo apertada, e, de repente, na mesma festa, a mesma jovem já com outro rapaz, em outro canto, fazendo as mesmas coisas. Sei que é complicado para os mais adultos entender este tipo de relacionamento; por outro lado, mesmo dentro do mundo teen, existem muitos 18 - Roberto Caputo
rapazes e moças que são levados pelos amigos e, meio que sem vontade própria, para não “pagar um mico”, acabam se envolvendo nesse tipo de “jogo de sedução”. Agora, abordando o tema do namoro, o que pode levar um rapaz a pedir para namorar uma garota? Em primeiro lugar é necessário que o sentimento que ele tem seja maior que o desejo de estar com ela por apenas uma noite. Certamente ele não se satisfará em passar apenas alguns momentos ao seu lado e, possivelmente, nunca mais vê-la. Ele deseja mais, porque ela não sai da sua cabeça. O tempo todo, a imagem dela, o seu perfume, a sua voz, o seu jeito de andar, de falar e de olhar não saem da sua mente. Há mais uma coisa que a gente pode mencionar. Ninguém pede pra namorar alguém sem que tenha tido, primeiro, um ou mais contatos com essa pessoa. Bater um papo, saber o que pensa, conversar sobre vários assuntos, conhecer os seus gostos (pizza, lasanha, feijoada, etc) e desgostos (jiló, quiabo, cebola, etc), onde mora, onde trabalha ou estuda, etc. Enfim, namorar é escolher um caminho para se caminhar a dois. Contudo, é importante dizer que namoro não é casamento, mas também é importante Pegar, ficar ou namorar? - 19
ressaltar que muita gente já se feriu por entrar em um namoro muito cedo na vida e, precocemente, sofrer com as “responsabilidades” que um namoro impõe. Mas, afinal, qual a idade certa para namorar? Não existe uma idade certa para se iniciar um namoro, porém, penso que o que nunca devemos fazer na vida é queimar etapas que precisam ser vividas. Estimular uma menininha de dois anos a se maquiar e pintar as unhas e se vestir como uma minimulher, desculpe-me, mas é roubar a sua infância. Creio que cada um de nós precisa viver cada etapa da vida e intensamente, para que, quando entrarmos na próxima, estejamos devidamente preparados para tal. Gostaria de compartilhar um pensamento que recebi pelo Facebook: “Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento”. Arnaldo Jabor
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Alguns dizem que a vida é pra ser vivida e, outros, que a vida é curta e temos de aproveitá-la ao máximo. Posso concordar com as duas afirmativas, porém, discordo apenas de uma ideia que elas passam, ou melhor, que não passam. Nas duas afirmativas temos a impressão de que precisamos viver a vida com certa urgência, como se fôssemos morrer amanhã, e o que elas não passam é que a vida a ser vivida deve ter um mínimo de qualidade. A ideia de que a vida é curta me traz, exatamente, a sensação de que já estou atrasado para vivê-la e que, por isso, tenho de correr e aproveitá-la de qualquer jeito, de qualquer maneira, do jeito que der, custe o que custar. Será? Penso que viver a vida e aproveitá-la está diretamente ligado ao quanto eu me amo, ao quanto eu gosto de mim mesmo. Pare para pensar. Quando você vai ao aniversário de um grande amigo seu, ou amiga, alguém de quem você gosta muito, que tipo de presente você escolhe para dar? Com certeza algo que vai expressar o quanto ele é importante pra você, não é mesmo? Pegar, ficar ou namorar? - 21
Agora, se eu dou para um amigo um presente caro, porque este amigo é muito importante para mim, o que eu devo dar a mim mesmo, pelo valor que enxergo em mim? Se eu chego à conclusão de que, para mim, o meu valor é bem maior do que o do meu amigo, o que será que eu mereço da vida? Deu pra entender? Ora... Se eu me amo, se tenho consciência do valor que tenho, então a minha vida será vivida com intensidade sim, mas, principalmente, com qualidade. Dessa forma eu não irei aceitar qualquer “porcaria” que queiram me enfiar goela abaixo, porque “a vida é curta e precisamos aproveitá-la, custe o que custar”. E este princípio deve ser aplicado em qualquer um dos casos do tema que estamos abordando neste livro. Conheço a história de garotas que se entregaram ao primeiro “bonitão“ que apareceu na sua frente pedindo pra namorar, porque achavam que ele era o melhor que conseguiriam na vida e não poderiam perder aquela oportunidade, ou poderiam acabar ficando pra titia. O resultado dessa escolha foi um filho que surgiu na adolescência, uma juventude interrompida, 22 - Roberto Caputo
projetos inacabados e a tristeza de, mais tarde, ver o bonitão ir embora atrás de outra “vítima”. Claro que eu sei que isto não é regra, mas é real. Acontece e não é pouco. Mas há também histórias de garotas que ficam numa noite com alguns rapazes (muito gatos, por sinal) e saem dali tranquilas, sem sentirem nenhum remorso por nada do que fizeram. No entanto, essas mesmas garotas não têm a menor noção de que sua intimidade será compartilhada entre eles (os gatos) e detalhes serão minuciosamente abordados. É, eu sei, assim fica difícil, né? O que fazer então? Namorar, ficar, pegar ou nenhuma das respostas anteriores? Calma, o que é preciso fazer, antes de qualquer coisa, é voltar ao princípio do “ame-se a si mesmo”. Interessante. Quando eu digo isto me vem à memória uma frase que a gente acha na Bíblia Sagrada. Fui buscar pra não escrever errado. Diz assim: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 22:39) Não é que a Bíblia tem razão? É exatamente o que a gente estava falando. Como tem gente que não se ama ou que acha que não tem tanto valor assim e que, por isso, entende que não tem o direito de viver o melhor em sua vida. Pegar, ficar ou namorar? - 23
Quantos jovens acabam chegando à conclusão de que, na verdade, nem merecem viver. Eu sei que você deve estar pensando que isto é papo de velho mas, para a sua informação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo. “Segundo o levantamento da OMS, entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas. Antes as taxas eram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente”, afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. E sabe quais os principais motivos encontrados? “Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas, prostituição e abuso de drogas”. Bom, diante deste estudo fica claro que tem muita gente doente nas suas emoções, por aí. Se procurarmos mais fundo, vamos encontrar a origem de muitos desses casos lá atrás, na infância de cada um, no convívio com a família, e isto, para quem teve uma família. Jovens (rapazes e moças) que muitas vezes são violentados (sexual ou moralmente) por pessoas próximas, por pessoas que, na verdade, deveriam amá-los e protegê-los. 24 - Roberto Caputo
E na maioria dos casos, por vergonha, por falta de apoio ou por não receberem crédito de quem deveria acreditar neles, se calam e guardam para si a vergonha e a dor. Como você acha que eles crescerão? Será que eles se tornarão pessoas bem resolvidas? Que se amam? Sem nenhum problema de rejeição? Com certeza, não. Os consultórios de psicólogos e psiquiatras estão repletos de jovens que não conseguem entender os seus sentimentos e que estão cheios de feridas internas. Uma das estratégias mais usadas pelas pessoas que sofrem é a fuga. E os meios usados para se tentar fugir dos problemas são os mais variados. Algumas pessoas tentam fugir através da bebida e outras, através das drogas. Um dos jornais de grande circulação em nossa cidade publicou a seguinte matéria a respeito deste assunto: “Adolescentes bebem três vezes mais que seus pais”. Mais tarde irei tratar deste assunto com mais detalhes. Pegar, ficar ou namorar? - 25
Numa noite, passando perto de um conhecido restaurante na Tijuca, onde nos finais de semana reúnem-se mais de duas mil pessoas em seu calçadão, esbarrei com um rapaz de quinze anos, ou, na verdade, ele esbarrou em mim, completamente bêbado. A cena que vi, eu já estava acostumado ver nas ruas da cidade, tendo, porém, mendigos e moradores de rua como protagonistas, e nunca um rapaz de classe média alta, como aconteceu naquela noite. Tudo isto tem acontecido por causa da busca frenética que a juventude faz pela diversão, experiências novas de prazer e, principalmente, para fugir de sua própria realidade. Penso que a realidade não é, na maioria dos casos, generosa para ninguém. Tenho plena consciência de que a vida é praticamente uma tortura para muitos jovens. E, falando sério, nenhum jovem quer se preocupar com o preço do feijão, do arroz, da carne ou com o valor da conta da luz, telefone ou água. O que ele quer é apenas curtir a vida e a juventude e, vamos combinar, não vejo nenhum problema nisto, porque é próprio de qualquer jovem, mas o que me preocupa, e muito, são as escolhas que alguns rapazes e moças têm feito para tentar fugir desses compromissos ou das cobranças que lhes são feitas em casa, por seus pais.
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Para muitos, sua casa e família são o reflexo de tudo que há de ruim para se viver, mas trataremos disso também mais tarde, em outro capítulo. Falando ainda daqueles que tentam fugir da realidade, existem pessoas, e você pode até rir, que se viciaram em sexo. É isso mesmo. Pessoas que são viciadas em sexo. Só para tirar esse risinho do seu rosto, as pessoas viciadas em sexo vivem uma vida desgraçada e humilhante. Imagine uma mulher casada, mãe de filhos, dona de casa, mulher respeitada entre os vizinhos e a família, que, por causa da sua “doença”, é capaz de se envolver com qualquer homem que aparecer na sua frente, e quando digo qualquer, estou me referindo a qualquer tipo mesmo. Pode ser um bêbado da rua, um assaltante, o vizinho, o cunhado, um mendigo, qualquer um, porque o seu vício a leva a isto, e é óbvio que, depois de um relacionamento com um destes tipos que mencionei, essa mulher mergulha numa profunda culpa e depressão. Certamente, você pode estar pensando: “Mas fazer sexo é maravilhoso!”, e eu não discordo de você, mas lembra daquele ditado que diz: Tudo que é demais, enjoa? Então, pense numa fruta de que você gosta muito. Manga, abacaxi, goiaba ou outra qualquer. Pegar, ficar ou namorar? - 27
Pensou? Ok. Então coma uma agora. Comeu? Por favor, coma outra. Conseguiu? Legal. Você poderia me fazer um favor? Coma mais uma e depois que acabar, imediatamente, coma outra e depois mais outra. Já sei o que você está pensando: Assim já é demais!!! Pois é... Com o sexo é a mesma coisa. Por mais gostoso que seja, ele também tem um limite, mas aquele que é viciado não consegue respeitar os limites e violenta-se a si mesmo. Não há mais prazer. É doentio, é patológico. Claro que todas essas pessoas que tentam fugir da sua dor não sabem que a melhor maneira de derrotá-la é enfrentando-a e não fugindo dela. O tema que abordei neste primeiro capítulo foi o mesmo que dá título ao livro: Pegar, ficar ou namorar, e pudemos perceber quantas coisas estão relacionadas a ele e como podem interferir diretamente em cada caso e em cada pessoa. Tentei demonstrar um pouco das características que cada uma dessas modalidades de relacionamento tem e, também, levar você a uma reflexão sobre as consequências que qualquer uma destas práticas pode provocar na sua vida. Qual delas seria a mais adequada para você? De qual delas você realmente necessita? 28 - Roberto Caputo
Talvez você queira até me perguntar com qual delas deveria se envolver, mas prefiro não tentar lhe dar esta resposta, porque cada ser humano deve viver as suas próprias experiências. Ninguém pode viver através das experiências do outro, mas, assim como eu digo que você deve viver as suas próprias experiências, também posso lhe dizer que você precisa tomar as suas próprias decisões e isto, também, não pode ser feito sob a influência do “amigo” ou da “amiga” que vive outra história completamente diferente da sua e que, portanto, tem uma visão totalmente diferente da sua. Percebe como às vezes somos influenciados pelos nossos “amigos”? Então, para que você tome decisões acertadas, não permita que os outros lhe digam o que fazer ou o que escolher para a sua vida. Isto é algo que é de sua responsabilidade apenas e de mais ninguém. Porém, não poderia deixar de mencionar que, se precisar de uma opinião, você sempre poderá encontrar uma por meio de seu pai ou de sua mãe, ou mesmo de uma tia ou da sua avó, ou seja, sempre haverá alguém próximo a você, dentro da sua família, que deseja o seu bem e que estará disposto e disponível para caminhar a seu lado, se precisar. Talvez você possa até pensar que tal pessoa não existe, mas se procurar direitinho, eu não tenho dúvidas, irá encontrar. Pegar, ficar ou namorar? - 29
Não são poucos os casos de jovens que foram atrás do que os seus amigos disseram e que mais tarde, depois de colherem os frutos de uma péssima escolha que fizeram, dizem: “Mas o fulano me disse que se eu fizesse isso seria maneiro, seria muito bom e que eu iria me sentir nas nuvens!”. Pois é, infelizmente, o tal fulano, o grande amigo, depois que a casa cai, inexplicavelmente, se afasta de você sem dar maiores explicações e escolhe outros para se tornarem os seus melhores amigos. Você? Desculpe-me, se tornou página virada na história do fulano. Então quero encerrar este primeiro capítulo estimulando você a ler os próximos, porque creio que ainda há muitas coisas que podemos explorar juntos e aprender também. Acredito que os próximos assuntos que iremos tratar podem vir a se tornar uma bagagem bastante útil pra você. Quer tentar? Então vire a página e vá em frente. Tenho certeza de que vai valer a pena.
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